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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Alaafin de Oyo

TUDO SOBRE O CANDOMBLÉ VITOR DE UMBARÁ É OMOJUBÁ MOTUMBÁ MEU PAI

Eu não sei fazer outra coisa a não ser viver pro SANTO MOTUMBÁ MEU PAI ...




Alaafin de Oyo era um título do Oba (rei) do antigo Império de Oyo território localizado nos dias atuais na Nigéria.
Na língua yoruba, a palavra 'Oba' significa Rei ou Imperador. Também é comum para os governantes dos vários domínios Yoruba ter seus próprios títulos especiais. Em Oyo, o Oba é referido como o Alaafin de Oyo.
Oduduwa pai de Oranyan
Oranyan fundador de Oyo
Ajaka
Xangô
Ajaka
Aganju
Oduduwa, foneticamente escrito como Odùduwà, e às vezes contraído como Odudua, Oòdua, geralmente é mantido entre os Yorubas por ser o ancestral dos reis Yorubas coroados.
Brasil
É um
Orixá, Odùduà - Oduduwa - Odùduwà , foi um rei que teria vindo do leste, no momento das correntes migratórias causadas por uma invasão berbere no Egito.
Segundo
Pierre Verger, esse fato provocou deslocamentos de populações inteiras, expulsando-se progressivamente umas às outras, em direção ao oeste, para terminar em Borgu, também chamada região dos Baribas.
O rei Oduduwa ou Oduwa, era o pai de
Oranian o fundador de Oyo.
Oranyan (também conhecido como Oranmiyan) foi um rei Yoruba da cidade de Ife, Nigéria. Era o filho mais novo de Oduduwa e foi o mais poderoso de todos, e mais famoso em toda nação Yoruba. Famoso como caçador e pelas grandes e numerosas conquistas. Foi o fundador do Reino de Oyo por volta de 1400. Em Ifé existe um monolito que tem o nome Opa Òrànmíyàn em sua homenagem.
Uma de suas mulheres,
Torosi, que era filha de Elémpe, rei da nação Tapá (Nupé), foi a mãe de Xangô que mais tarde veio ser o Alaafin de Oyo no lugar de seu irmão mais velho Dadá Ajaká, Oranian colocou seu outro filho, Eweka, como rei de Benim, e se tornou o Óòni de Ifé.
História
"Orixás" descreve um
Itan que fala do nascimento de Oranyan:
que fala do nascimento "Oranyan foi concebido em condições muito singulares, que sem dúvida, espantariam os geneticistas modernos. Uma lenda relata como
Ogum, durante uma de suas expedições guerreiras, conquistou a cidade de Ogotún, saqueou-a e trouxe um espólio importante. Uma prisioneira de rara beleza chamada Lakanjê agradou-lhe tanto que ele não respeitou sua virtude. Mais tarde, quando Oduduwa, pai de Ogum, a viu, ficou perturbado, desejou-a por sua vez e fez dela uma de suas mulheres. Ogum, amedrontado, não ousou revelar a seu pai o que se passara entre ele e a bela prisioneira. Nove meses mais tarde, Oranyan nascia. O seu corpo era verticalmente dividido em duas cores. Era preto de um lado, pois Ogum tinha a pele escura, e pardo do outro, como Oduduwa, que tinha a pele muito clara... Essa característica de Oranyan é representada todos os anos em Ifé, por ocasião da festa de Olojó, quando o corpo dos servidores do Oòni é pintado de preto e branco. Eles acompanham Óòni de seu palácio até Òkè Mògún, a colina onde se ergue um monolito consagrado a Ogum. Essa grande pedra é cercada de màrìwò òpè, franjas de palmeiras desfiadas, e, nesse dia, os sacrifícios de cão e galo são aí pendurados. Óòni chega vestido suntuosamente, tendo na cabeça a coroa de Oduduwa. É uma das raras ocasiões, talvez mesmo a única do ano, em que ele a usa publicamente, fora do palácio. Chegando diante da pedra de Ogum, ele cruza por um instante sua espada com Osògún, chefe do culto de Ogum em Ifé, em sinal de aliança, apesar do desprazer experimentado por Odùduà quando descobriu que não era o único pai de Oranyan."
Dadá Ajaká, filho mais velho de Oranian, irmão consanguíneo de Xangô, reinava então em Oyo. Ele amava as crianças, a beleza, e as artes. De caráter calmo e pacífico, não tinha a energia que se exigia de um verdadeiro chefe dessa época. Dadá é o nome dado pelos iorubás às crianças cujos cabelos crescem em tufos que se frisam separadamente.
Xangô o destronou e Dadá Ajaká exilou-se em Igboho (Nigéria), durante os sete anos de reinado de seu meio-irmão. Teve que se contentar, então, em usar uma coroa feita de búzios, chamada adé baáyàni (pronuncia-se Adê Baiani), ou "Coroa de Dadá". No Terreiro do Gantois na Bahia é reverenciado e cultuado como Baiani, onde realiza-se uma festa anual.
Depois que
Xangô deixou Oyo, Dadá Ajaká voltou a reinar. Em contraste com a primeira vez, ele mostrou-se agora valente e guerreiro, voltou-se contra os parentes da família materna de Xangô, atacando os tapas.
Histórico
Ajaká foi 2º Aláàfin de Oyó, o Oba Ajaká, meio irmão de Xangô, que era muito pacifico, apático e não realizava um bom governo.
Xangô cresceu nas terras dos Tapas (Nupe),local de origem de Torosí, sua mãe. Tempos depois, com seus seguidores se estabeleceu em Oyó, num bairro que recebeu o mesmo nome da cidade que viveu, Kòso e com isso manteve seu título de Oba Kòso. Xangô percebendo a fraqueza de seu irmão e sendo astuto e ávido por poder, destrona Ajaká e torna-se o terceiro Aláàfin de Oyó.
Ajaká, também chamado de Dadá, exilado, sai de Oyó para reinar numa cidade menor, Igboho, vizinha de Oyó. Por ter sido deposto, não poderia mais usar a coroa real de Oyó, e passa então a usar neste seu outro reinado uma outra coroa (ade), que escondesse seus olhos envergonhados e jura que somente irá tira-la quando ele puder usar novamente o ade que lhe foi roubado. Esta coroa que Dadá Ajaká passa a usar, é rodeada por vários fios ornados de búzios no lugar das contas preciosas do Ade Real de Oyó, e esta chama-se Ade Bayánni . Dadá Ajaká então casa-se e tem um filho que chama-se Aganju, que vem a ser sobrinho de Xangô.
Xangô reina durante sete anos sobre Oyó e com intenso remorso das inúmeras atrocidades cometidas e com o povo revoltado, ele abandona o trono de Oyó e se refugia na terra natal de sua mãe em Tapa. Após um tempo, suicida-se, enforcando-se numa árvore chamada de àyòn (àyàn) na cidade de Kòso. Com o fato consumado, Dadá Ajaká volta à Oyó e reassume o trono, retira então o Ade Bayánni e passa a usar o Ade Aláàfin, tornando-se então o quarto Aláàfin de Oyó. Após sua morte, assume o trono seu filho Aganju, neto de Òrànmíyàn e sobrinho de Xangô, tornando-se o quinto Aláàfin de Oyó.
Em: IIê-Ifé: O Berço Religioso dos Yorubas, de Odùduwà a Xangô

Aganju foi o quinto Alaafin de Oyo no Império de Oyo, era filho de Ajaka, neto de Oranyan e sobrinho de Xangô.
Brasil
No Brasil Aganjú é cultuado como uma qualidade de
Xangô, muitas vezes chamado de Xangô Aganjú. É o Orixá que representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões.

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