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terça-feira, 25 de agosto de 2009

OLORUN

TUDO SOBRE O CANDOMBLÉ VITOR DE UMBARÁ É OMOJUBÁ MOTUMBÁ MEU PAI

Eu não sei fazer outra coisa a não ser viver pro SANTO MOTUMBÁ MEU PAI ...

Na Mitologia Yoruba, e no Culto de Ifá é chamado Olódùmarè ou Olorun, nas religiões afro-brasileiras é chamado de Olorum, é o Dono do Orun céu e Criador do Orun e do Aiye, o céu e a terra. É associado fortemente com a cor branca, e controla tudo. É o Deus Pai Criador de tudo e de todos. Embora reconhecido e louvado como Único e Soberano, não existe templo individual para Ele. De acordo com um dos mitos da criação yoruba, ele delegou os poderes de criação do Aiye para seu primeiro e mais velho filho Orisanla ou Obatalá
KOSI OBA KAN AFI OLORUN
Não há outro senhor senão
Deus

OKÔ

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Eu não sei fazer outra coisa a não ser viver pro SANTO MOTUMBÁ MEU PAI ...














O Orixá Okô é o orixá da agricultura. Chibata de couro, cajado de madeira. Toca uma flauta de osso. Veste branco.
Divindade da agricultura, ligado a colheita dos
inhames novos e a fertilidade da terra. Orixá Nagô, pouco conhecido no Brasil. Na época em que os escravos aqui chegaram, não deram muita importância a este Òrìxá, considerando como Orixá da agricultura, em seu lugar, Òfún, e dos grãos a Obaluaiyê.
Quando manifesta-se leva um cajado de madeira que revela sua relação com as
árvores, traz uma flauta de osso que lembra sua relação com a sexualidade e a fertilidade, é confundido com Oxalá, pois veste-se de branco. Seu Òpásórò (cajado), no Brasil, é confeccionado em madeira. Sendo um Orixá raro, tem poucas qualidades conhecidas. É um Orixá rico.

ORUM

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O.rum masculino
(Candomblé)
mundo dos espíritos (em contraposição ao Universo físico, o Aiê) é habitado por irumalês, orixás, egunguns e ará-oruns.

Ver Também

Iorubá: örun

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PAJELANÇA

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Pajelança indígena

Pajelança (do tupi pajé, curador, sacerdote, xamã) é um termo genérico aplicado às diversas manifestações do xamanismo dos povos indígenas Brasileiros. Refere-se aos rituais nos quais um especialista entra em contato com entidades não-humanas (espíritos de mortos, de animais etc.) com o fim de resolver problemas que acometem pessoas ou coletividades.

Pajelança cabocla

A pajelança cabocla (também chamada de cura, linha de pena e maracá, linha de sacaca e diversos outros nomes) é uma manifestação religiosa não-indígena, difundida pela Amazônia e parte do Nordeste do Brasil (Maranhão e Piauí). Combina elementos do catolicismo popular, das culturas indígenas, do Tambor de Mina e da Encantaria, da medicina rústica e de outros componentes da cultura e da religiosidade popular. Caracteriza-se, entre outros aspectos, pela ênfase no tratamento de doenças e aflições, por um transe de possessão característico, com “passagem” de diversas entidades espirituais em uma mesma sessão, e pela presença de certas práticas como o uso de tabaco e outras substâncias para defumação. Esses elementos associam a pajelança cabocla a outras manifestações religiosas populares encontradas no Norte e no Nordeste brasileiros, como o Catimbó/Jurema, o Toré e o Candomblé de Caboclo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

AGOGÓ

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O agogô ou gã é um instrumento musical formado por um único ou múltiplos sinos originado da música tradicional yorubá da África Ocidental. O Agogô pode ser o instrumento mais antigo do samba a maior altura de qualquer dos instrumentos da bateria.


Índice





Etimologia



A palavra "agogô" vem do yoruba e significa "sino", em português.

Instrumento musical

O agogô é um instrumento musical idiofone, compõe-se de duas até 4 campânulas de ferro, ou dois cones ocos e sem base, de tamanhos diferentes, de folhas de flandres, ligados entre si pelas vértices.
Para se tirar som desse instrumento bate-se com uma
baqueta de madeira nas duas bocas de ferro, também chamadas de campânulas, do instrumento.



Na religião



Um agogô de metal preto com uma baqueta.
Pode ser composto de duas ou três campânulas presas por uma aste de ferro, pertence ao
Orixá Ogum, usado no candomblé onde também é chamado de e em outras religiões afro-brasileiras, por isso é o primeiro instrumento que deve ser tocado nas liturgias dos cânticos. Como é um objeto sagrado, antes do seu uso deve passar por rituais litúrgicos de consagração, isso implica banho de folha, ervas, sacrifícios vegetais, animais e minerais para adquirir o (axé) "força vital" no sentido de interferir no transe dos iniciados. No candomblé é tocado com o aquidavi.



Na capoeira

Na capoeira é mais conhecido por "" - nome este que vem de akokô, palavra nagô que significa "relógio" ou "tempo", assim como um som extraído de um instrumento metálico.

AGBÉ

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Agbê é o Vodun senhor de hu, o mar. Está entre os Tô-vodun, cultuado sobretudo pelos hweda, nas circuvizinhanças de Uidá e Grande Popo, no Benin. Ele foi o terceiro filho de Mawu, gerado com sua irmã gêmea Naeté. Ele é representado por uma serpente, um símbolo que representa tudo que é perene. Um de seus filhos mais temidos é Dan Toxosu, que manifesta sua própria imagem, nos nascimentos de bebês com deformações físicas, pois os fon consideram que crianças com deformidades são protegidos por Tohosu ou Toxosu (lê-se: Torrossu). A festa anual de Agbê (chamada Gozìn), que celebra a aliança entre os homens e o mar, ocorre em Grande Popo no litoral sudoeste do Benin (antes, em Uidá) todo dia 10 de janeiro, dia que o governo beninense decretou em 1996 como feriado nacional, dedicado à herança ancestral da tradição vodun. A cerimônia, muito concorrida por iniciados do culto vodun vindos de várias partes do Benin, mas ainda também do Togo, Haiti, França, Canadá, EUA e Brasil, é dirigida pelo mais respeitado sacerdote de Agbê entre os fon, que é o Daagbo Hunon, cuja tradição remonta ao Século XIV. Para muitos, o Daagbo Hunon é o mais importante sacerdote de toda a religião dos voduns.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

BATENDO PAÓ

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

IROKÔ

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Iroko (Chlorophora excelsa) - Árvore africana, também conhecido como Rôco, Irôco, é um orixá, cultuado no candomblé do Brasil pela nação Ketu e, como Loko, pela nação Jeje. Corresponderia ao Nkisi Tempo na Angola/Congo.
No Brasil, Iroko é considerado um orixá e tratado como tal, principalmente nas casas tradicionais de nação ketu. É tido como orixá raro, ou seja, possui poucos filhos e raramente se vê Irôko manifestado. Para alguns, possui fortes ligações com os orixá chamados Iji, de origem daomeana:
Nanã, Obaluaiyê, Oxumarê. Para outros, está estreitamente ligado a Xangô. Seja num caso ou noutro, o culto a Irôko é cercado de cuidados, mistérios e muitas histórias.
No
Brasil, Iroko habita principalmente a gameleira branca, cujo nome científico é ficus religiosa. Na África, sua morada é a árvore iroko, nome científico chlorophora excelsa, que, por alguma razão, não existia no Brasil e, ao que parece, também não foi para cá transplantada.
Para o povo
yorubá, Iroko é uma de suas quatro árvores sagradas normalmente cultuadas em todas as regiões que ainda praticam a religião dos orixás. No entanto, originalmente, Iroko não é considerado um orixá que possa ser "feito" na cabeça de ninguém.
Para os yorubás, a árvore Iroko é a morada de espíritos infantis conhecidos ritualmente como "abiku" e tais espíritos são liderados por
Oluwere. Quando as crianças se vêem perseguidas por sonhos ou qualquer tipo de assombração, é normal que se faça oferendas a Oluwere aos pés de Iroko, para afastar o perigo de que os espíritos abiku levem embora as crianças da aldeia. Durante sete dias e sete noites o ritual é repetido, até que o perigo de mortes infantis seja afastado.
O culto a Iroko é um dos mais populares na terra yorubá e as relações com esta divindade quase sempre se baseiam na troca: um pedido feito, quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr o risco de desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem.
Iroko está ligado à longevidade, à durabilidade das coisas e ao passar do tempo pois é árvore que pode viver por mais de 200 anos.

Dia da Semana: Terça-feira.
Cores: Branco, Verde (ou Cinza) e Castanho
Símbolo: Lança, Grelha
Domínios: Tempo, Vida e Morte
Saudação: Iroko I Só! Eeró!
Iroko ou Tempo, como também é conhecido, é um Orixá muito antigo. Iroko foi à primeira árvore plantada e pela qual todos os restantes Orixás desceram à Terra. Iroko é a própria representação da dimensão Tempo.
Iroko, Iroco ou Roko
(do iorubá Íròkò) é um orixá cultuado no candomblé do Brasil pela nação Ketu e, como Loko, pela nação Jeje. Corresponde ao Inquice Tempo na nação Angola ou Congo.
Em todas as reuniões dos Orixás está sempre presente Iroko, calado num canto, anotando todas as decisões que implicam directamente na sua acção eterna. É um Orixá pouco conhecido dos seres vivos ou mortos, nascidos ou por nascer. Toda a criação está nos seus desígnios. É o Orixá Iroko, implacável e inexorável, que governa o Tempo e o Espaço, que acompanha, e cobra, o cumprimento do Karma de cada um de nós, determinando o início e o fim de tudo.
Conhecido e respeitado na Mesopotâmia e Babilónia como Enki, o Leão Alado, que acompanha todos os seres do nascimento ao infinito; cultuado no Egipto como Anúbis, o deus Chacal que determina a caminhada infinita dos seres desde o nascimento até atravessar o Vale da Morte. Também venerado como Teotihacan entre os Incas e Viracocha entre os Maias como o Senhor do Início e do Fim; também presente no Panteão Grego e Romano, onde era conhecido e respeitado como Cronus, o Senhor do Tempo e do Espaço, que abriga e conduz a todos inexoravelmente ao caminho da Eternidade.
É o Tempo também das mudanças climáticas, as variações do tempo-clima. Guardião das florestas centenárias é o colectivo das árvores grandiosas, guardião da ancestralidade.
Em África, a sua morada é a árvore iroko, Milicia excelsa (antes classificada como Chlorophora excelsa), chamada “amoreira africana” na África de língua portuguesa. É uma árvore majestosa, encontrada da Serra Leoa à Tanzânia, que atinge 45 metros de altura e até 2,7 metros de diâmetro.
No Brasil, onde essa árvore não existe, diz-se que Iroko habita a gameleira branca, Ficus gomelleira ou Ficus doliaria (também chamada figueira-branca, guapoí, ibapoí, figueira-brava e gameleira-branca-de-purga). Nos terreiros, costuma-se manter uma dessas árvores como morada de Iroko, assinalada por um “ojá” (laço de pano branco) ao seu redor.
Iroko representa a ancestralidade, os nossos antepassados, pais, avós, bisavós, etc., representa também o seio da natureza, a morada dos Orixás. Desrespeitar Iroko (a grande e suntuosa árvore) é o mesmo que desrespeitar a sua dinastia, os seus avós, o seu sangue… Iroko representa a história do Ylê (casa), assim como do seu povo… protegendo-o sempre das tempestades.
Ao contrário da maioria dos orixás, este não costuma “baixar” nas festas de santo, nem ser “feitona cabeça dos fiéis. É reverenciado por meio de oferendas à árvore que o representa. Os animais a ele consagrados são a tartaruga e o papagaio.
Iroko é um Orixá pouco cultuado tanto no Brasil como em Portugal, e os seus filhos também são muito raros. Os seus filhos, no entanto, são sempre muito protegidos pelo seu Orixá.
Características dos filhos de Iroko
Os filhos de Iroko são tidos como eloquentes, ciumentos, camaradas, inteligentes, competentes, teimosos, turrões e generosos.
Gostam de diversão: dançar e cozinhar; comer e beber bem.
Apaixonam-se com facilidade e gostam de liderar.
Dotados de senso de justiça, são amigos queridos, mas também podem ser inimigos terríveis, no entanto, reconciliam-se facilmente.
Um defeito grande, é o facto de não conseguirem guardar segredos.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

RUN

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OPANIJÉ

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Opanijé, no candomblé é um toque sagrado, entoado para o Orixá Obaluaye, Omolu e Sakpata geralmente tocado para a divisão da comida ritual chamada Olubajé, quando todos em silencio recebem sua porção, e os crentes aproveitam este momento para pedir saúde e longevidade. O orixa dança numa representação simbólica, mostrando sua ligação com os mortos Iku e o seu domínio sobre a terra.
A origem da palavra é a língua
yorubá, onde significa "aceitar comer" (opa - aceita), (nijé - comer).


Axogun

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Axogun é um sacerdote, um dos cargos mais importantes e de muita responsabilidade, ele é um especilista no que faz, é o Ogan encarregado do sacrifício dos animais votivos nas cerimônias do candomblé Jeje e Candomblé Ketu. O Atôaxogun é o seu ajudante e substituto. O cargo de Tata Kivanda no Candomblé Bantu é semelhante ao do Axogun.
Deve ser pessoa de absoluta confiança do lider religioso, precisa ter boa memória, saber as técnicas complexas para a execução de suas tarefas, não pode cometer nenhum erro.
Dependendo do prestígio do Axogun, poderá ser convidado por outros sacerdotes de outras casas para exercer suas funções em caso de grandes obrigações.

Ver também
Hierarquia do Candomblé

BRAJÁ

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Eu não sei fazer outra coisa a não ser viver pro SANTO MOTUMBÁ MEU PAI ...












































Brajá

Brajá é o fio-de-contas usado por Babalawos, Bokonon e outros sacerdotes africanos, no Brasil é usado por Babalorixás, Iyalorixás, Ogans, Ekedis, e pessoas de outros posto de graduação do Candomblé de todas as nações, é um símbolo de nobreza, status, senioridade, sapiência, jamais poderá ser usado por pessoas que não tenham cargo ou posto.
O Brajá é usado pelos filhos da cobra como são chamados os filhos de
Dan, Dangbê, Bessém, Oxumarê, Hongolo, pelos filhos da terra como são chamados os filhos de Omolu, Obaluaiyê e por Voduns semelhantes e Nanã Buruku.
O Brajá representa as escamas da
cobra ou serpente, representa a riqueza porque é feito com búzios abertos (que na África era usado como dinheiro ou moeda corrente), trançados com fios de cordonê, de um lado e de outro sobrepostos formando as escamas.

sábado, 1 de agosto de 2009

BARRACÃO ( CANDOMBLÉ )

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Eu não sei fazer outra coisa a não ser viver pro SANTO MOTUMBÁ MEU PAI ...



Candomblé, culto dos orixás, de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela, Colômbia, Panamá e México. Na Europa: Alemanha, Itália, Portugal e Espanha.
A religião que tem por base a
anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seus Orixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.
Candomblé
Ilê Axé Iyá Nassô Oká - Terreiro da Casa Branca - casa mais antiga de Salvador Bahia
Religiões afro-brasileiras

Princípios Básicos

DeusKetu

Olorum

OrixásJeje

Mawu

VodunBantu

Nzambi

Nkisi
Templos afro-brasileirosBabaçuê

Batuque

Cabula Candomblé

Culto de Ifá Culto aos Egungun

QuimbandaMacumba

OmolokoTambor-de-Mina

Terecô

Umbanda Xambá

Xangô do Nordeste Sincretismo

Confraria
Literatura afro-brasileira Terminologia Sacerdotes Hierarquia


Religiões semelhantes

Religiões Africanas Santeria Palo Arará Lukumí Regla de Ocha Abakuá Obeah
Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Em levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o candomblé como sua religião.

Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros e catalogado pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA,(Universidade Federal da Bahia)Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador. Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e muitos povos de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente.

Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.
O Candomblé não deve ser confundido com
Umbanda, Macumba e/ou Omoloko, outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santeria cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem yorubá, os quais foram desenvolvidas independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.


Índice

1 Nações
2 Crenças
3 Sincretismo
4 Templos
5 Hierarquia
6 Sacerdócio
7 Livros
8 Temas polêmicos
9 Ver também
10 Referências
11 Ligações externas
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Nações

Os negros escravizados no Brasil pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo os yoruba, os ewe, os fon, e os bantu. Como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes, evoluíram diversas "divisões" ou nações, que se distinguem entre si principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, o atabaque (música) e a língua sagrada usada nos rituais.
A lista seguinte é uma classificação pouco rigorosa das principais nações e sub-nações, de suas regiões de origem, e de suas línguas sagradas:
Nagô ou Iorubá
Ketu ou Queto (Bahia) e quase todos os estados - Língua Yoruba (Iorubá ou Nagô em Português)
Efan na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo
Ijexá principalmente na Bahia
Nagô Egbá ou Xangô do Nordeste no Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo
Mina-nagô ou Tambor de Mina no Maranhão
Xambá em Alagoas e Pernambuco (quase extinto).
Bantu, Angola e Congo (Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul), mistura de Bantu, Quicongo e Quimbundo línguas.
Candomblé de Caboclo (entidades nativas índios)
Jeje A palavra Jeje vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro. Nunca existiu nenhuma nação Jeje na África. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindo da região de Dahomey e pelos povos mahins. Jeje era o nome dado de forma pejorativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savé" que era o lugar onde se cultuava Nanã. Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savé (tendo neste caso a ver com os povos fons). O Abomei ficava no oeste, enquanto Ashantis era a tribo do norte. Todas essas tribos eram de povos Jeje, (Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo) - língua ewe e língua fon (Jeje)
Jeje Mina língua mina São Luiz do Maranhão


Crenças

Adeptos do Candomblé
Candomblé é uma religião "
monoteísta", embora alguns defendam a ideia que são cultuados vários deuses, o deus único para a Nação Ketu é Olorum, para a Nação Bantu é Nzambi e para a Nação Jeje é Mawu, são nações independentes na prática diária e em virtude do sincretismo existente no Brasil a maioria dos participantes consideram como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica.


Os Orixás

Inquices Voduns recebem homenagens regulares, com oferendas de animais, vegetais e minerais, cânticos, danças e roupas especiais. Mesmo quando há na mitologia referência a uma divindade criadora, essa divindade tem muita importância no dia-a-dia dos membros do terreiro, como é o caso do Deus Cristão que na maioria das vezes são confundidos.
os
Orixás da Mitologia Yoruba foram criados por um deus supremo, Olorun (Olorum) dos Yoruba;
os
Voduns da Mitologia Fon foram criados por Mawu, o deus supremo dos Fon;
os
Nkisis da Mitologia Bantu, foram criados por Zambi, Zambiapongo, deus supremo e criador.
O Candomblé cultua, entre todas as nações, umas cinquenta das centenas deidades ainda cultuadas na
África. Mas, na maioria dos terreiros das grandes cidades, são doze as mais cultuadas. O que acontece é que algumas divindades têm "qualidades", que podem ser cultuadas como um diferente Orixá/Inquice/Vodun em um ou outro terreiro. Então, a lista de divindades das diferentes nações é grande, e muitos Orixás do Ketu podem ser "identificados" com os Voduns do Jejé e Inquices dos Bantu em suas características, mas na realidade não são os mesmos; seus cultos, rituais e toques são totalmente diferentes.
Orixás têm individuais personalidades, habilidades e preferências rituais, e são conectados ao fenômeno natural específico (um conceito não muito diferente do Kami do japonês Xintoísmo). Toda pessoa é escolhida no nascimento por um ou vários "patronos" Orixás, que um babalorixá identificará. Alguns Orixás são "incorporados" por pessoas iniciadas durante o ritual do candomblé, outros Orixás não, apenas são cultuados em árvores pela coletividade. Alguns Orixás chamados Funfun (branco), que fizeram parte da criação do mundo, também não são incorporados.


Sincretismo

No tempo das senzalas os negros para poderem cultuar seus Orixás, Inkices e Voduns usaram como camuflagem um altar com imagens de santos católicos e por baixo os assentamentos escondidos, segundo alguns pesquisadores este sincretismo já havia começado na África, induzida pelos próprios missionários para facilitar a conversão.
Depois da libertação dos escravos começaram a surgir as primeiras casas de candomblé, e é fato que o candomblé de séculos tenha incorporado muitos elementos do
Cristianismo. Crucifixos e imagens eram exibidos nos templos, Orixás eram freqüentemente identificados com Santos Católicos, algumas casas de candomblé também incorporam entidades caboclos, que eram consideradas pagans como os Orixás.
Mesmo usando imagens e crucifixos inspiravam perseguições por autoridades e pela Igreja, que viam o candomblé como
paganismo e bruxaria, muitos mesmo não sabendo nem o que era isso.
Nos últimos anos, tem aumentado um movimento "fundamentalista" em algumas casas de candomblé que rejeitam o sincretismo aos elementos Cristãos e procuram recriar um candomblé "mais puro" baseado exclusivamente nos elementos Africanos.


Templos

Ilê Axé Opó Afonjá
Os
Templos de candomblé são chamados de casas, roças ou Terreiros. As casas podem ser de linhagem matriarcal, patriarcal ou mista:
Casas pequenas, que são independentes, possuídas e administradas pelo
babalorixá ou iyalorixá dono da casa e pelo Orixá principal respectivamente. Em caso de falecimento do dono, a sucessão na maioria das vezes é feita por parentes consanguineos, caso não tenha um sucessor interessado em continuar a casa é desativada. Não há nenhuma administração central.
Casas grandes, que são organizadas tem uma
hierarquia rígida, não é de propriedade do sacerdote, nem toda casa grande é tradicional, é uma Sociedade Civil ou Beneficente.
Casas de linhagem matriarcal: (só mulheres) assumem a liderança da casa como
Iyalorixá.
Ilé Axé Iyá Nassô Oká -
Casa Branca-Engenho Velho - considerada a primeira casa a ser aberta em Salvador, Bahia
Ilé Iyá Omi Axé Iyámase do Gantois -
Terreiro do Gantois - Salvador, Bahia
Ilé Axé Opó Afonjá -
Opó Afonjá - Salvador, Bahia e Coelho da Rocha, Rio de Janeiro
Kwe Kpodaba-
Asé Podaba - fundado em 1851 - Rio de Janeiro
Ilé Omo Oyá Legi - Mesquita, Rio de Janeiro
Zoogodô Bogum Malê Rondó -
Terreiro do Bogum - Salvador, Bahia
Querebentan de Zomadônu -
Casa das Minas - fundada +/- 1796 - São Luiz, Maranhão
Ile Axé Íyà Atara Magbá - Santa Cruz da Serra - RJ. Fundada e dirigida até hoje por
Omindarewa de Yemanja
Casas de linhagem patriarcal: (só homens) assumem a liderança da casa como
Babalorixá no Culto aos Orixá ou Babaojé no Culto aos Egungun.
Ilê Agboulá - Ilha de Itaparica
Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Axipá -
Ilê Axipá - Salvador, Bahia
Casas de linhagem mista: tanto homens como mulheres podem assumir a liderança da casa.
Ilé Maroialaji -
Terreiro do Alaketu - Salvador, Bahia
Ilé Axé Oxumarê -
Casa de Oxumare - Salvador, Bahia
Ilé Axé Odó Ogè -
Terreiro Pilão de Prata - Salvador, Bahia
Obá Ogunté -
Terreiro Obá Ogunté - Recife, Pernambuco
Kwé Ceja Houndé -
Roça do Ventura - Cachoeira e São Felix, Bahia
Ilê Axé Iyá Ogunté - Casa de Iemanjá
- Maceió, Alagoas
A lei federal nº. 6.292 de
15 de Dezembro de 1975 protege os terreiros de candomblé no Brasil, contra qualquer tipo de alteração de sua formação material ou imaterial. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e o Instituto Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) são os responsáveis pelo tombamento das casas.
A progressão na hierarquia é condicionada ao aprendizado e ao desempenho dos rituais longos da iniciação. Em caso de morte de uma ialorixá, a sucessora é escolhida, geralmente entre suas filhas, na maioria das vezes por meio de um jogo divinatório
Opele-Ifa ou jogo de búzios. Entretanto a sucessão pode ser disputada ou pode não encontrar um sucessor, e conduz frequentemente a rachar ou ao fechamento da casa. Há somente três ou quatro casas em Brasil que viram seu 100° aniversário.


Hierarquia


No Brasil, existe uma divisão nos cultos:
Ifá, Egungun, Orixá, Vodun e Nkisi, são separados por tipo de iniciação do sacerdócio.
Culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe.
Culto aos Egungun só inicia Babaojés, não entram em transe.
Candomblé Ketu inicia Iyawos, entram em transe com Orixá.
Candomblé Jeje inicia Vodunsis, entram em transe com Vodun.
Candomblé Bantu inicia Muzenzas, entram em transe com Nkisi.
Hierarquia do Candomblé


Sacerdócio

Nas Religiões Afro-brasileiras o sacerdócio é dividido em:
Babalorixá ou Iyalorixá - Sacerdotes de Orixás
babalaxé ou Iyalaxé - Sacerdote e líder na sociedade
Doté ou Doné - Sacerdotes de Voduns
Tateto e Mameto - Sacerdotes de Inkices
Babalawo - Sacerdote de Orunmila-Ifa do Culto de Ifá
Bokonon - Sacerdote do Vodun Fa
Babalosaim - Sacerdote de Ossaim
Babaojé - Sacerdote do Culto aos Egungun
Anexo:Lista de sacerdotes do candomblé