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domingo, 23 de março de 2014

SEM A FÉ, É IMPOSSIVÉL ALCANÇAR O CONHEÇIMENTO.

TUDO SOBRE O CANDOMBLÉ VITOR DE UMBARÁ É OMOJUBÁ MOTUMBÁ MEU PAI
Eu não sei fazer outra coisa a não ser viver pro SANTO MOTUMBÁ MEU PAI ...

Saber tudo sobre o candomblé, é um grande desafio para as pessoas que não são feitas.


Mas a coisas que se podem apreender sem se quer deitar pro santo.


Uma das coisas mais importantes que devem se levar em conta é a , ela conduzirá a todo o lugar que desejar, e sem ela nada é possivél esteja certo disso ?



Candomblé de Ketu

Ketu é o nome de um antigo reino da África, na região agora ocupada pela República Popular do Benin e pela Nigéria. Seu rei tem o nome de alaketu, de onde vem o sobrenome da conhecida ialorixá Olga de Alaketo. Também indica o nome do povo dessa região, que veio como escravo para o Brasil. Em termos de identidade cultural, forma uma subdivisão da cultura iorubana. Em geral, membros de origem ketu são responsáveis por boa parte dos terreiros mais tradicionais da Bahia.
É a maior e mais popular nação do Candomblé, e a diferença das outras nações está no idioma utilizado, no caso o Yorubá, no toque dos seus atabaques, nas cores e símbolos dos Orixás, e nas cantigas; Os fundamentos são passados oralmente por sacerdotes de Orixás que são chamados de Babalorixá (masculino) Yalorixá (feminino). Os rituais mais conhecidos são: Padê, Sacrifício, Oferenda, lavar contas, Ossé, Xirê, Olubajé, Águas de Oxalá, Ipeté de Oxum e Axexê.
Uma outra grande diferença é em relação ao culto dos Eguns; existe um sacerdote preparado para este ritual especifico chamado Ojé ou Baba Ojé, que faz o uso de um ixãn para dominar os Eguns; conforme informações de um antigo sacerdote de Ketu, chamado Balbino de Xangô, quem lida com Orixás não lida com Eguns; Já no Rio Grande do Sul, é o próprio Sacerdote de orixá quem faz os rituais de Eguns.
Os cargos principais na nação Ketu são:- Babalorixá ou Yalorixá: autoridades máximas no Candomblé- Iyakekerê: mãe pequena- Babakekerê: pai pequeno- Yalaxé: mulher que cuida dos objectos ritual.- Agibonã: mãe criadeira supervisiona e ajuda na iniciação.- Egbomi: pessoa que já cumpriu sete anos de obrigação.- Iyabassê: mulher responsável pela preparação das comidas de santo.- Iaô: filha de santo (que já incorpora Orixá).- Abian: novato.- Axogun: responsável pelo sacrifício de animais.- Alagbê: responsável pelos atabaques e pelos toques.- Ogan: tocadores de atabaques.- Ajoiê ou Ekedi: camareira de Orixá.
Os Orixás cultuados na nação Ketu são: Exu, Ogum, Oxossi, Logunedé, Xangô, Obaluayê, Oxumaré, Ossaim, Oyá ou Iansã, Oxum, Iemanjá, Nana, Ewa, Oba, Axabó (Orixá feminino da família de Xangô), Oxalá, Ibeji, Irôco, Ifá ou Orunmila.
Na nação Ketu, existente principalmente na Bahia, predominam os Orixás de origem Yorubá, e os terreiros mais conhecidos são: a Casa Branca do Engenho Velho, o Ilê Axé Opô Afonjá, o Gantois; o Candomblé de Alaketu e o Ilê Axé Opô Aganjú localizado em Lauro de Freitas.
O Candomblé de origem ketu já se espalhou por todos os grandes centros urbanos do Brasil e também para o exterior, e nota-se um movimento de recuperação de raízes africanas, que rejeita o sincretismo católico, procurando reaprender o yorubá como língua original e tenta reproduzir os rituais que estavam perdidos ao longo do tempo, há casos em que muitos sacerdotes procuram viajar até África para descobrir mais sobre a cultura dos Orixás.



CONHECIMENTOS SOBRE A NAÇÃO NAGÔ Certos Orixás Nagôs, oferecem banquetes anuais, uma comunhão primitiva, rudimentar, à gente da casa. Os mais conhecidos desses repastos comunais, muito concorridos e apreciados pelos aderentes do Candomblé, são: o Pilão de Oxalá (moço) em que predomina o milho branco (ebô), e o olubajé de Omolu-Obaluaê, em que o elemento principal, é a pipoca. O Candomblé de Ogunjá (Procópio) encerra as suas festas com a feijoada de Ogum, outra comida coletiva. O Caruru de Cosme e Damião, embora somente para crianças, se enquadra nesta categoria. Os dias da semana são distribuídos, de acordo com a tradição Nagô, pelos vários Orixás, obtendo-se o seguinte quadro:


DIA DA SEMANA E ORIXÁS CORRESPONDENTES:


Segunda-feira - Exu e Omolu


Terça-feira - Nanã e Oxumarê


Quarta-feira - Xangô e Iansã


Quinta-feira - Oxóssi e Ogum


Sexta-feira - Oxalá


Sábado - Iemanjá e Oxum


Na tradição Nagô é esta a lógica da combinação dos Orixás. Na terça-feira temos a chuva e o arco-íris; na quarta, os raios e ventos - a tempestade; na quinta, a caça e as artes manuais; no sábado, a água do mar e a água doce. A sexta-feira é consagrada à Oxalá, por influência do catolicismo, mais exatamente do Culto do Senhor do Bonfim. Na segunda-feira, Exu garante a felicidade dos dias seguintes e Omolu garante a saúde e o bem-estar, purificando a semana. O Domingo se dedica coletivamente à todos os Orixás. Os candomblés Nagôs são comunidades fechadas, no sentido de que não obedecem a qualquer governo comum, nem à regras comuns. A autoridade espiritual e moral, emana direta e exclusivamente do Pai ou da Mãe de Santo, que só reconhece, acima da sua própria autoridade, a dos Orixás. Esta autoridade absoluta em toda força do termo, o Chefe (Pai ou Mãe) a divide com as demais pessoas que lá freqüentam, em linhas muito nítidas de hierarquia, que beneficiam especialmente os velhos e as mulheres. A Mãe (ou o Pai) escolhe, entre as filhas, suas auxiliares na administração - uma série de iás (futuras mães-pequenas), que se encarregam de certos serviços parciais, mas de importância. Uma dessas auxiliares é a iá-morô, adjunta da Mãe, que a acompanha em todos os serviços religiosos; duas outras são a Dagã e a Sidagã, a primeira mais velha do que a segunda, encarregadas do Padê de Exu; outra ainda é aBasse, que cozinha para os Orixás; e finalmente a Iá Tebexê, que tem a iniciativa dos cânticos nas festas e giras. É claro que, se essas auxiliares falharem nas usas obrigações, o ritual perderá com isto. Quanto ao poder espiritual, tomemos por paradigma um ritual Nagô, que nos oferece o seguinte quadro:


MULHERES - Ialaxé


HOMENS - Pegi-gã


MULHERES - Mãe-pequena (Iá-quererê)


HOMENS - Axogum


MULHERES HOMENS - Ogãs


MULHERES -HOMENS - Alabê


MULHERES -HOMENS - Tocadores de Atabaque


MULHERES - Filha de Santo


HOMENS - Filho de Santo


MULHERES - Ebomim


HOMENS - MULHERES - Iaô


HOMENS - MULHERES -Equede


HOMENS - MULHERES - Abiãs


HOMENS - O Pegi-gâ (dono do altar) e a Ialaxê (zeladora do Axé) são personagens importantíssimas, mas sem funções reais, pessoais, dentro do ritual. Os seus títulos são uma distinção especial, mas os deveres resultantes dos seus cargos são delegados à filhas da sua imediata confiança. Teoricamente responsáveis, perante a Mãe, pelo altar e pelos Axés, o Pegi-gã e a Ialaxê dão idéias e sugerem modificações para mantê-los à altura das tradições da Casa. Substituta imediata da Mãe, a mãe-pequena (Iá-quererê em nagô) lhe está imediatamente abaixo na escala da hierarquia, como administradora civil e religiosa do Ritual; é sempre a filha mais velha na feitura do santo, lugar-tenente da Mãe (ou do Pai), a mãe-pequena está em contato mais direto com os filhos, pois a Mãe apenas fiscaliza, aconselha e dirige o ritual, enquanto a mãe-pequena, executante, acompanha atentamente a marcha das cerimônias. Também a mãe-pequena é chamada de mãe pelos filhos que lhe tomam benção e lhe fazem a mesma reverência devida à Mãe (o Pai). O Axogum, o sacrificador de animais (o Mão-de-faca), só eventualmente exerce as suas funções, quando necessário a matança, para cerimônias religiosas. O Axogum e o Pegi-gã são escolhidos entre os Ogãs da casa, em geral os mais constantes no auxiliar do ritual, ou os mais dedicados aos Orixás. Os Ogãs são protetores do ritual, com a função especial e exterior à religião de lhe emprestar prestígio e angariar recursos financeiros para as cerimônias sagradas. A maior parte das vezes o próprio Orixá escolhe o Ogã entregando-lhe as suas insígnias, no nosso caso, o Machado de Xangô. Abaixo das filhas, há ainda a Equede, a qual fez voto de servidão à este ou aquele Orixá. Em último lugar, ficam as Abiãs. Estas não pertencem ainda, realmente, ao ritual. Estão num estágio anterior a iniciação. Este esquema de hierarquia revela, sem sombra de dúvida, que as mulheres detêm todas as funções permanentes do ritual, enquanto que os homens se reservam apenas nas temporárias e nas honorárias. Deve-se sempre ressaltar a importância dos velhos - não exatamente das pessoas de idade, mas das que fizeram o seu santo há mais tempo ou há mais tempo aderiram ao Ritual.



Origem da palavra JEJE

A palavra JEJE vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro. Portanto, não existe e nunca existiu nenhuma nação Jeje, em termos políticos. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindo da região de Dahomé e pelos povos mahins. Jeje era o nome dado de forma perjurativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savê" que era o lugar onde se cultuava Nanã. Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons). O Abomei ficava no oeste, enquanto Axantis era a tribo do norte. Todas essas tribos eram de povos Jeje. Os primeiros no BrasilOs primeiros negros Jeje chegados ao Brasil entraram por São Luís do Maranhão e de São Luís desceram para Salvador, Bahia e de lá para Cachoeira de São Félix. Também ali, há uma grande concentração de povos Jeje. Além de São Luís (Maranhão), Salvador e Cachoeira de São Félix (Bahia), o Amazonas e bem mais tarde o Rio de Janeiro, foram lugares aonde encontram-se evidências desta cultura.



Nação Ijexá do Candomblé

Ijexá é uma nação do Candomblé, formada pelos escravos vindos de Ilesa na Nigéria, em maior quantidade na região de Salvador, Bahia.
O Babalorixá Eduardo de Ijexá foi o mais conhecido dessa nação. Como também o Babalorixá Severiano Santana Porto, ambos do mesmo orixá, Logum Edé.




quarta-feira, 19 de março de 2014

ORIXÁ

Um Breve Comentário sobre os Orixás ( África / Brasil )

Na mitologia yoruba, orixás (yoruba Òrìsà; em espanhol Oricha; em inglês Orisha) são ancestrais divinizados africanos que correspondem a pontos de força da Natureza, e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças.
As características de cada orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes . Cada orixá tem ainda o seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários. Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, cada orixá foi também associado a um santo católico, devido à imposição do catolicismo aos negros. Para manterem os seus orixás vivos, viram-se obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.

Na mitologia, há menção de 600 orixás primários, divididos em duas classes, os 400 dos Irun Imole e os 200 Igbá Imole, sendo os primeiros do Orun ("céu") e os segundos da Aiye ("Terra").
Estão divididos em orixás da classe dos Irun Imole, e dos Ebora da classe dos Igbá Imole, e destes surgem os orixás Funfun (brancos, que vestem branco, como Oxalá e Orunmilá), e os orixás Dudu (pretos, que vestem outras cores, como Obaluayê e Xangô).

Axabó, orixá feminino e pouco conhecido, é da família de Xangô.  Ayrà, usa branco, tem profundas ligações com Oxalá e com Xangô. Baiani, orixá também chamado Dadá Ajaká. Egungun, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos orixás. Exu, orixá guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos. Ibeji, orixás crianças, são gêmeos, e protegem as criancinhas. Iemanjá, orixá feminino dos mares e limpeza, mãe de muitos orixás. Dona da fertilidade feminina e do psicológico dos seres humanos. Ifá ou Orunmila-Ifa, Ifá é o porta-voz de Orunmila, orixá da adivinhação e do destino, ligado ao Merindilogun. Irôco, orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil). Iyami-Ajé, é a sacralização da figura materna, a grande mãe feiticeira. Logunedé, orixá jovem da caça e da pesca. Nanã, orixá feminino dos pântanos e da morte. Protege idosos e desabrigados. Também dona da chuva e da lama. É mãe de Obaluaiê e junto com ele, dona das doenças cancerígenas. Mais velha orixá do panteão africano. Obá, orixá feminino do Rio Oba. Dona da guerra e das águas. Obaluaiyê, orixá das doenças epidérmicas e pragas, orixá da cura. Orixa Nlá ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase  todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos. Odudua, orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba. Ogum, orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia, deus da sobrevivência. Olokun, orixá divindade do mar. Olossá, orixá feminino dos lagos e lagoas. Omolu, orixá da transformação. Onilé, orixá do  culto de Egungun.

Onilê, orixá que carrega um saco nas costas e se apoia num cajado. Oranian, orixá filho mais novo de Odudua. Orixá Oko, orixá da agricultura. Ossaim, orixá das Folhas sagradas, conhece o segredo de todas elas. Junto com Oxóssi, protege as matas e os animais. Oxaguian, qualidade de Oxalá jovem e guerreiro. Oxalá, orixá do Branco, da Paz, da Fé. Oxalufan, qualidade de Oxalá velho e sábio. Oxóssi, orixá da caça e da fartura. Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro, deusa das riquezas materias e espirituais, dona do amor e da beleza, protege bebês e recém-nascidos. Oxumaré, orixá da chuva e do arco-íris, o dono das Cobras e das transformações. Oyá ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestades e também das paixões. Xangô, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça. Yewá, orixá feminino do Rio Yewa. Protetora das moças virgens e dona da vidência. África  Na África cada orixá estava ligado a uma cidade ou a uma nação inteira; tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais. Sàngó em Oyo, Yemoja na região de Egbá, Iyewa em Egbado, Ogún em Ekiti e Ondo, Òsun em Ilesa, Osogbo e Ijebu Ode, Erinlé em Ilobu, Lógunnède em Ilesa, Otin em Inisa, Osàálà-Obàtálá em Ifé, Osàlúfon em Ifon e Òságiyan em EjigboA realização das cerimônias de adoração ao Òrìsá é assegurada pelos sacerdotes designados para tal em sua tribo ou cidade. Brasil No Brasil, existe uma divisão nos cultos: Ifá, Egungun, orixá, Vodun e Nkisi, são separados pelo tipo de iniciação sacerdotal. 
  • O culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe.
  • O culto aos Egungun só inicia Babaojés, não entram em transe.
  • O Candomblé Ketu inicia Iaôs, entram em transe com orixá.
  • O Candomblé Jeje inicia Vodunsis, entram em transe com Vodun.
  • O Candomblé Bantu inicia Muzenzas, entram em transe com Nkisi.
Em cada templo religioso são cultuados todos os orixás, diferenciando que nas casas grandes tem um quarto separado para cada orixá, nas casas menores são cultuados em um único (quarto de santo) termo usado para designar o quarto onde são cultuados os orixás.
Alguns orixás são só assentados no templo para serem cultuados pela comunidade, exemplo: Odudua, Oranian, Olokun, Olossa, Baiani, Iyami-Ajé que não são iniciados Iaôs para esses orixás.
A Iyalorixá ou o Babalorixá são responsáveis pela iniciação dos Iaôs e pelo culto de todo e qualquer orixá assentado no templo, auxiliada pelas pessoas designadas para cada função. Exemplo o Babaojé que cuida da parte dos Eguns e Babalosaim que é o encarregado das folhas.
Apesar de serem de origem daomeana, Nanã, Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Yewá, são cultuados nas casas de nação Ketu, mas são muito raros os Iaôs que são iniciados, houve casos de passar vinte ou trinta anos sem se iniciar ninguém para esses orixás que são cultuados em locais separados dos outros.
Existem orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi, viveram e morreram, os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orun, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfun (branco).
Existem orixás que são cultuados pela comunidade em árvores como é o caso de Iroko, Apaoká, os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do orixá em si e são a ligação da pessoa, iniciada com o orixá divinizado; ou seja, uma pessoa que é de Xangô, seu orixá individual, é uma parte daquele Xangô divinizado, com todas as características, ou arquétipos.
Existe muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o orixá pessoal é uma manifestação de dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado, outros dizem ser uma incorporação mas é rejeitada por muitos membros do candomblé, justificam que nem o culto aos Egungun é de incorporação e sim de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.

terça-feira, 18 de março de 2014

Zara Tempo

É o Tempo é a chave para todas as coisas que buscamos em vida. Sendo assim devemos ter a paciência para conseguir chegar ao objetivo desejado.
Sem desmerecer qualquer Orixá, seja ele qual for. Todos merecem o maior respeito. A eles peso minha benção. E o axé que eles puderem me oferecer. Okolonfé, ou  Motumbá axé, seja como você diz ou pronuncia, o mais importante é a sua fé, naquilo que você almeja e seja feliz em sua jornada.
Tudo que eu tenho conseguido em vida ( alcançado em Vida ) devo ao meu ORIXÁ, que me abriu as portas para que eu caminhar rumo ao meu objetivo.
E você tem um Achego com seu Orixá, ele pode lhe ajudar e encaminhar, abrir suas portas. Ele pode te guiar rumo aos seus ideais.
Pense bem nisso.